Morta atropelada por jogador no Rio tinha acabado de deixar filho de 3 anos na creche: 'Mulher exemplar', diz irmã
09/08/2025
(Foto: Reprodução) Jogador Luan Plácido atropela 4 pessoas e agride policiais
Ariane Carvalho da Silva, de 41 anos, morreu nesta sexta-feira (8) após ser atropelada em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, por um carro dirigido pelo jogador Luan Plácido Moreira da Costa, de 21 anos, ex-atleta do Botafogo.
Segundo familiares, Ariane era advogada e tinha acabado de deixar o filho de 3 anos na creche. Ela voltava para o trabalho quando foi atingida.
“Uma mulher exemplar, uma mãe excelente. Agora não sei como vai ser cuidar do meu sobrinho, que nunca passou uma noite sem a mãe”, disse a irmã Adriana Carvalho.
Ariane Carvalho deixa um filho de 3 anos
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O acidente aconteceu na manhã de sexta, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio, e deixou outras três pessoas feridas – uma delas em estado grave.
Ariane chegou a ser levada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu.
“Quando avistei minha irmã caída no chão, fiquei sem chão. Queremos justiça”, afirmou a outra irmã, Cristiane, que acusou o jogador de embriaguez.
À polícia, o jogador disse que não se lembra do acidente e que toma remédios controlados. Luan negou ter bebido ou usado drogas, mas não quis ceder amostras para o exame de urina que poderia atestar o uso de alguma substância.
O laudo do Instituto Médico Legal, obtido pela TV Globo, aponta que ele tinha sinais de desorientação (entenda).
Segundo apurou a TV Globo, a família disse que o levaria para uma clínica de reabilitação.
Agressão a policiais
Luan permaneceu no local do atropelamento e chegou a pedir socorro, mas depois ficou agitado, tentou tomar o fuzil de um PM e quebrou o vidro de uma viatura. Na delegacia, ainda deu uma cabeçada em um outro policial.
Preso em flagrante, Luan pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberado para responder em liberdade. Inicialmente, o caso foi registrado como lesão corporal, desacato, resistência à prisão e dano ao patrimônio público. Com a morte de Ariane, Luan vai responder também por homicídio culposo.